Musicando e Outras Coisas

Para muitos o único showman brasileiro. O único cara a rebolar em uma ditadura. Uma pessoa que exibi a nudez sem banalização. Esse é o eterno divo, Ney Matogrosso. Cantor, compositor, diretor e ator e muito mais. Um artista completo. Na infância em Mato Grosso queria se tornar ator. Tentou, mas sem êxito. Certa vez encontrou dois irmãos que queriam formam um grupo musical, mas necessitava de um vocalista. Foi ai que surgiu o grupo Secos & Molhados. Este grupo não tardou a fazer sucesso, logo ganharam fama, fruto de performances extraordinárias. O grupo tinha como marca a pintura no rosto, e a performance no palco de seu vocalista, Ney Matogrosso, que usava roupas muito chamativas além de coreografias. Há quem diga que a banda de rock americana Kiss os imitou, pelo fato de eles também usarem pintura no rosto, além de numa performance mostrarem a língua, assim como Ney faz em uma de suas músicas. O grupo sempre negou, mas nem tem como não comparar, já que os dois grupos...

Raul Seixas, cantor e compositor é com certeza uma das pessoas mais queridas do Brasil, mesmo depois de morto. Seu legado é simples: sentimento e loucura. Essa talvez é a combinação dos maiores sucessos de Raul Seixas. Não sou da época, mas tenho um reconhecimento imenso por ele.  Sua carreira que teve início nos anos 60, atingiu o ápice nos anos 70, e terminou ao final dos anos 80 é marcada de polêmicas. Uma que ganhou repercussão, é sobre sua participação em uma seita satânica, já que Raul Seixas era adorador de Aleister Crowley, fundador da Igreja de Satanás. Sucessos não faltam em sua carreira. Al Capone, Metamorfose Ambulante, Sociedade Alternativa, Maluco Beleza, etc. Ídolo de várias gerações, é lembrado por seu code-nome: Maluco Beleza. Raulzito também é válido quando vai se falar do pai do rock nacional. Quando quer se ver uma música de Raul basta dizer: Toca Raul!. Mas algumas músicas ganham um tom sem dúvida de deboche. Vampiro Doidão por exemplo, é uma l...

Inicialmente falarei dos poetas de uma geração, Renato e Cazuza. Estes cara são muito parecidos (não em aparência), e ao mesmo tempo tão diferentes. Há uma reportagem em que Cazuza diz que sente uma inveja criativa de Renato Russo .  Podemos dizer que estes dois caras foram as vozes de uma geração reprimida pela ditadura, e posteriormente liberta dela. Veja abaixo a declaração de Cazuza: O bom dessa inveja é que, depois que Renato escreveu o sucesso Que País É Esse, Cazuza escreveu outro sucesso, Brasil. Ou seja a inveja não é sempre algo tão ruim, basta invejar o lado bom de alguém. Mas o pesar dessa história é que os dois faleceram, mas viveram o pouco tempo de vida de uma forma à aproveitar a vida. Morreram de AIDS, mas de formas muito diferentes. Cazuza preferiu assumir a doença em 1989, e faleceu em 1990. Renato aos poucos ia se afastando dos palcos, por motivos que ele não revelava ao público. As especulações que o poeta tinha a doença eram muitas, mas somente...