Os Poetas Aidéticos
Inicialmente falarei dos poetas de uma geração, Renato e Cazuza. Estes cara são muito parecidos (não em aparência), e ao mesmo tempo tão diferentes. Há uma reportagem em que Cazuza diz que sente uma inveja criativa de Renato Russo. Podemos dizer que estes dois caras foram as vozes de uma geração reprimida pela ditadura, e posteriormente liberta dela. Veja abaixo a declaração de Cazuza:
O bom dessa inveja é que, depois que Renato escreveu o sucesso Que País É Esse, Cazuza escreveu outro sucesso, Brasil. Ou seja a inveja não é sempre algo tão ruim, basta invejar o lado bom de alguém.
Mas o pesar dessa história é que os dois faleceram, mas viveram o pouco tempo de vida de uma forma à aproveitar a vida. Morreram de AIDS, mas de formas muito diferentes. Cazuza preferiu assumir a doença em 1989, e faleceu em 1990. Renato aos poucos ia se afastando dos palcos, por motivos que ele não revelava ao público. As especulações que o poeta tinha a doença eram muitas, mas somente depois da morte o público teve a confirmação. Renato Russo morreu vítima da Aids.
A aids de ambos, foi contraída em relações homossexuais, já que os cantores eram bissexuais. Alguns de seus parceiros foram infectados posteriormente.
Mas um caso milagroso chama a atenção. Ney Matogrosso, ícone da música brasileira, que teve um breve relacionamento com Cazuza, não sabe como não foi infectado.
Enfim, Cazuza e Renato até hoje fazem sucesso. As lembranças dos mais velhos e a curiosidade dos mais novos faz com que estes dois poetas e porta vozes de uma geração continue vivos na história da música nacional.
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